Vicente Limongi Netto
Amo Brasília. Quem não gosta de Brasília são seus infelizes governantes. O que conquistei na vida, graças a meus próprios méritos, foi com inteligência e perseverança. Abrindo os caminhos do destino com obstinação. Sem ceder um milímetro nas minhas convicções e dignidade. Por isso, critico Brasília quando julgar necessário. Já disse isso várias vezes. Reitero aos palermas. Quem acha que Brasília, cheia de infindáveis problemas, ainda pode ser chamada da capital da esperança, é tolo, bajulador, hipócrita, acomodado e burro. Brasília tornou-se uma cidade comum igual as outras. Em alguns aspectos até pior do que as outras. Crimes, assaltos, roubos, sequestros, assassinatos são constantes. Em todo canto. O brasiliense não tem mais sossego, paz nem tranquilidade. O desemprego aumenta, o transporte coletivo é tenebroso, os hospitais são horríveis, as escolas são de amargar. As cidades são sujas. Segurança só se for nas mansões dos ricos, que mesmo assim também não escapam da fúria dos marginais. Estes posto de polícia, que mais parecem sauna ou forno microondas, com dois ou tres guardinhas de plantão, sem viaturas nem armas são piadas de mau gosto. Aliás, no lago sul há centenas de policiais fixos, enquanto no lago norte não existem nem 10 deles. É, portanto, um escárnio, uma balela, idiotas encherem a boca para falar do céu bonito de Brasília. Dos prédios de Lúcio e de Oscar. Como se os brasilienses comessem concreto e cimento com arroz e feijão. Brasília chega aos 49 anos já velha e feia. Seus administradores, cada vez mais incompetentes e insensíveis, não estão nem aí para os graves problemas da sofrida população. Vicente Vicente Limongi Rubens Lima
Enviado por Rubens Lima em 19/04/2009
Alterado em 16/08/2009 |