REPASSANDO MENSAGEM ENCAMINHADA PELA SERVIDORA DO SENADO QUE FOI VÍTIMA DE REPORTAGEM MALDOSA E TENDENCIOSA DA REDE GLOBO.
É vergonhoso e lamentável que o Senado Federal não tenha um setor que exija a retratação e conteste, na mesma proporção, calúnias, agressões morais e injustas a seus servidores; crimes que não são praticados apenas por jornalistas da imprensa marrom e por bajuladores subservientes, mas que também são promovidos por indivíduos que se tornam autoridades temporárias, a exemplo do ex-Senador Heráclito Fortes, então Primeiro Secretário do Senado Federal, processado por este servidor por Assédio Moral. Agravam essa situação servidores despreparados, que falsificam documentos, que fazem denúncias infundadas, que prevaricam, que cometem improbidades e descumprem a lei valendo-se da discricionariedade, achando que têm poderes ilimitados e que estão acima das leis, justamente na Casa encarregada de elaborá-las e revisá-las. Esses servidores permanecem em cargos de direção e de chefia protegidos e intocados, a exemplo dos diretores da Policia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho e Rauf de Andrade Mendonça, que, infelizmente, não possuem compromisso com a coisa pública e com a moralidade administrativa. São chefes dessa categoria que assediam moralmente seus subordinados, tanto por omissão quanto pela conivência, tanto pela prevaricação quanto pelo descumprimento da lei nº 8.112/90, fazendo com que seja necessário recorrer ao MPF para que os direitos e as leis sejam cumpridas na Casa que as faz. Por oportuno, incluo uma citação do Marquês de Pombal que nos dá uma idéia de como agem pessoas mal intencionadas: “A mentira veste galas; a verdade, não; esta, por inocente, preza-se de andar nua; aquela, por maliciosa, procura enfeites, para parecer formosa”.
(Quem não gostar que me processe, se tiver coragem moral para tal. Sou servidor público e não empregado de rábulas e bandidos. Sou um cidadão que vive em um Estado Democrático, conhecedor de seus direitos, mas principalmente de seus deveres e obrigações) "Rubens Lima - Policial Legislativo Federal do Senado."
Amigos,
Uma imagem vale por mil palavras. "Vai dizer isto com uma imagem", brincava Millôr Fernandes.
Retransmito o texto que me foi enviado pela Edilenice, a qual, eu Rubens LIma, me associo na qualidade de servidor desta Casa que também foi e é injustiçado. Confrontem, então, por favor, imagem e palavra.
Edilenice não é apenas uma das servidoras mais competentes e comprometidas com quem já tive a oportunidade de trabalhar. Sua dedicação ao trabalho - falando sinceramente - beira o workaholic. Quisesse a matéria cometer deliberadamente uma injustiça, o alvo não teria sido melhor.
Posso imaginar o estrago, a dor e a decepção que a reportagem trouxe para ela. Ter de lidar com julgamentos apressados... difícil, não?
Ademais, um alerta de nossa fragilidade.
F.
Colegas,
Para muitos aqui, na Lista Infolegis, eu sou apenas um nome. Outros tantos me conhecem pessoalmente. Acredito, porém, que todos conhecem minha reputação profissional.
No dia 1 de abril de 2011, o Jornal Nacional, da Rede Globo, veiculou matéria sobre o início do ponto biométrico no Senado Federal, local onde trabalho. Mostrou que o ponto não se aplica a todos os servidores e funcionários, e que tem acontecido fraude. A partir desse momento mostra imagens minhas saindo do prédio dez minutos depois de ter entrado. Diz ainda que isso aconteceu por dois dias seguidos.
O que a reportagem omitiu é que isso aconteceu porque o meu local de trabalho (Museu do Senado) passava por reforma. Enquanto foi possível trabalhar, eu trabalhei. Trabalhei com o barulho e a poeira provocados pela reforma do plenário vizinho ao Museu, trabalhei com cheiro de cola usada para fixar os novos carpetes. A certa altura, foi necessário interditar o Museu para a reforma do seu teto. Os computadores foram desligados, as mesas foram cobertas. Quando não foi mais possível trabalhar, recebi a orientação do Diretor da Secretaria de Informação e Documentação, Dr. Paulo Afonso Lustosa de Oliveira, que deveria bater meu ponto e trabalhar em casa. E trabalhei. Na época estava trabalhando em parte do manual do Portal LexML. Nesse período, eu me reportei ao Diretor e sempre me coloquei à disposição para realizar qualquer tarefa que me fosse designada, no Senado Federal ou fora dele.
Logo que a reforma do Museu do Senado terminou, retornei ao meu local de trabalho.
Na época da reforma, meus colegas que estavam de plantão cuidando da obra, me informaram que uma jovem, que não se identificou, me procurou. Essa jovem carregava na altura do peito um “smartphone” com a fortuita intenção de gravar algo ilícito. Ela esteve no Museu, verificou que o local estava em obras, e mesmo assim, veiculou imagens sem o devido contexto, sem a devida explicação.
Por mais de 28 anos trabalho no Senado Federal. Trabalhei por 12 anos na Consultoria Legislativa do Senado, onde chefiei o serviço de pesquisa. Coleciono mensagens de apoio e elogios dos usuários que atendia.
Em 2009 e 2010, assessorei, no papel de Bibliotecária Jurídica, a Comissão para Elaborar o Anteprojeto de Código de Processo Penal, tenho sido publicado a pedido do Ministro Hamilton Carvalhido, que presidiu a Comissão, no Boletim de Pessoal do Senado, agradecimento e elogio por minha atuação.
Fui por duas vezes indicada para a Medalha Rubens Borba de Moraes, concedida pelo Conselho Regional de Biblioteconomia, 1 Região. A eleição se dá por indicação espontânea dos colegas profissionais. Acredito que ninguém irá indicar um profissional relapso.
Tenho mais de 40 itens publicados, entre livros e artigos de periódicos. A lista dos meus trabalhos pode ser encontrada no meu sítio na Internet, em www.infolegis.com.br/Curriculo.htm.
Fui recentemente eleita, por aclamação, para a coordenação do Comitê Gestor de Informação do Portal LexML. Participo de dois grupos de trabalho (GTs) dentro do Comitê e fui escolhida para escrever um artigo científico descrevendo o trabalho de um dos GTs, que versa sobre o modelo de requisitos para a gestão da informação jurídica, que foi submetido ao XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Ciência da Informação (XXIV CBBD).
Além desses dois grupos de trabalho, desenvolvo, com colegas bibliotecários jurídicos, três pesquisas: a primeira sobre o mercado de trabalho para o bibliotecário jurídico nos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário; a segunda, uma análise da legislação, publicada em 2009, no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul; e a terceira sobre o bibliotecário jurídico e o sigilo profissional.
Eu pergunto por que não fui filmada quando, em 2009, trabalhei incansavelmente para preparar um número especial da Revista Senatus sobre os 50 anos do Senado Federal em Brasília. Além de ser responsável por quase toda a pesquisa bibliográfica e iconográfica, escrevi seis dos 12 artigos que compuseram o fascículo.
Eu pergunto por que não fui filmada trabalhando de cadeiras de rodas, muletas e bota ortopédica quando lesionei o tendão do meu pé direito.
Eu pergunto por que não fui filmada quando pesquisei, digitei, corrigi todos os anteprojetos e projetos de lei, publicados de 1930 a 2010, que procuraram alterar o Código de Processo Penal. Esse trabalho agora está em fase final e será publicado pela Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal.
Eu pergunto por que não fui filmada em todos os dias da minha longa carreira do Senado Federal, em que fui produtiva, correta e profissional.
Eu pergunto por que essa jornalista não se deu ao trabalho de verificar os fatos e contar a verdade. Eu, por fim pergunto por que ela ignorou o princípio básico do bom jornalismo, de dar a chance à pessoa envolvida de esclarecer a situação antes de expor minha imagem publicamente, em rede nacional.