CABO BM ADRIANO
Tic... tac, tic... tac
Posso ouvir meu coração. Juntamente com o relógio, Fazendo a marcação. Este lance foi sonhado, E o momento esperado. Somos todos candangos, Oriundos do cerrado. O desjejum da manhã, É o cuscuz com café. Sustento nordestino, Que prepara a mulher. É o alimento sagrado, De cada dia do ano. Retratando a história, Do Cabo Bombeiro Adriano. Sexta feira é o dia exato, Da primeira apresentação. Ouço os últimos acordes, Do Fausto, no violão. Caio César o baterista, O mais moço dos irmãos. Confiante se diz pronto, Pra encarar a multidão. Vislumbrando o futuro, Desprezamos a distância. Longitude inexiste, Quem espera nunca alcança. A vitória é garantida, É ouro não é platina. O berço dos nossos sonhos, É a Estância de Planaltina. O show no palco da vida, Alimentou o sonho sonhado. Dando os primeiros aplausos, Que em nós ficaram marcados Cantamos a verdade da vida, Na mais linda forma musical. A galera que nos assistia, Cantava também apoiando geral. Encantamos cantando a real, Para o nosso povo refletir. Que a corrupção é um grande mal, Que não pode mais existir. Falamos da fauna e da flora, Do amor que rima com a paz. Da música que alegra a alma, Que a todos um grande bem faz. Rubens Lima
Enviado por Rubens Lima em 01/05/2007
Alterado em 09/03/2018 |