CALADOS
(Poeta Russo – MAIAKOVSK – “suicidado”após a revolução de Lenin...
Escreveu, ainda no início do século XX: Na primeira noite, eles se aproximam E furtam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem, Pisam as flores e mata nosso cão. E não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, Rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, Arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada Já não podemos dizer mais nada.
Rubens Lima
Enviado por Rubens Lima em 15/06/2007
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