AO AMIGO POETA RUBÃO

Por – Dimis da Costa Braga*

Em homenagem ao amigo

Rubens de Araújo Lima.

Alguém que não tem amigos

É um ninguém na multidão,

Sujeito a tantos perigos

Com ou sem arma na mão.

Quem tem na vida um amigo

Tem de Deus o melhor bem,

Não lhe faltará o abrigo

E bons conselhos também.

Rubens é dessas pessoas

Que aparecem na sua vida

Ajuda a vencer batalhas

É bálsamo para a ferida.

Ele é homem de palavra

Mas também de atitudes

Agir se alguém precisar

É uma de suas virtudes.

Não foge aos necessitados:

Doa para os mais carentes,

Também não se faz de rogado

Auxiliando seus parentes.

“Rubinho, não deixe o Rio”;

Sua mãe pediu a chorar...

“Não chore mamãe querida”,

Retrucou a lagrimar.

“Se hoje parto varonil

Sapiente, voltarei,

Da capital do Brasil,

Ó Mãe, ao Rio e a ti servirei.

A promessa se cumpriu

Letrado e culto, ressurgiu,

Mas só para visitar

Pois família construiu;

É o parceiro da sua Cila

Na alegria ou na tristeza

É o pai coruja das filhas

Dos filhos, a Fortaleza.

Ao neto dá o aconchego

O exemplo, autoridade

Sem a dos pais retirar...

Lá e cá faz a vontade.

Alguns o chamam “Rubinho”

Por guardar longa amizade

Ele aceita o apelido

Como prova de humildade.

Por seu porte avantajado

Outros o chamam de “Rubão”,

Mas se é grande o corpanzil

Maior é o seu coração.

Felicidades são momentos

Rubens Alves em ensinou

Com Rubens Lima aprendi

Amigo é prova de amor.

Só se chama alguém de amigo

Se vem da alma e coração

Estarei sempre contigo

Conte comigo, Rubão.